Estrangeiro é essencial em leilão de usinas, diz Braga
Braga ainda terá reunião nos Estados Unidos com outro grupo de investidores em Washington, na segunda-feira. "O investidor americano e as empresas americanas do setor elétrico estão pouco presentes no Brasil", disse o ministro, destacando que o objetivo de sua viagem é convencer esse investidor a aplicar no Brasil.
O ministro disse que, até agora, nenhuma empresa de energia elétrica dos EUA mostrou interesse concreto em participar do leilão, mas fundos do país demonstraram apetite, seja entrando via associação com outro investidor ou em parceria com alguma companhia do segmento. O Banco do Brasil e o Bradesco estão em contato com investidores nos EUA e participaram da reunião de ontem.
Até agora, Braga disse ter conversado diretamente com oito companhias elétricas de vários países. Ao contrário dos EUA, em que os investidores demonstraram interesse maior em participar via fundos de investimento, em outras regiões, como a Europa, as companhias preferem investir diretamente.
A conturbada situação política no Brasil no momento não deve ser um impedimento para o sucesso do leilão, segundo Braga. "O Brasil é uma democracia que tem a tradição de manutenção dos contratos", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.