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Companhias do exterior podem ter corretoras joint ventures na China

07:45 | 30/10/2015
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) anunciou algumas novas iniciativas nesta sexta-feira, entre elas a autorização para que companhias estrangeiras estabeleçam corretoras joint ventures na Zona de Livre Comércio de Xangai. O país busca liberalizar sua conta de capital e aprofundar as reformas financeiras mais amplas nessa zona, conhecida pela sigla em inglês FTZ.

As medidas incluem a autorização para que companhias negociem derivativos e futuros, o que abre a indústria de corretoras para instituições estrangeiras através de joint ventures, além de facilitar os canais para que cidadãos chineses invistam no exterior, segundo a notificação do PBoC divulgada em seu site.

As instituições financeiras internacionais terão autorização para estabelecer corretoras joint ventures com parceiros domésticos, contanto que não possuam mais de 49% do negócio. Os acionistas chineses que integrarem esses negócios não precisam ser corretoras, disse o banco central. Além disso, instituições estrangeiras qualificadas terão permissão para estabelecer companhias de consultoria para corretoras na Zona de Livre Comércio de Xangai.

As mudanças devem dar maior acesso ao capital estrangeiro para o mercado de ações A da China, que está em geral estável desde que sofreu uma forte queda em julho. Na avaliação do economista Zhou Hao, do Commerzbank, o anúncio é "corajoso" e pode ser visto como uma resposta à especulação nos mercados de que Pequim retardaria a abertura de sua conta de capital, após a recente queda em seus mercados de ações e cambial. Fonte: Dow Jones Newswires.

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