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A favor da verticalização

01:30 | 03/10/2015

Fortaleza não possui arranha-céu, mas o número cada vez maior de prédios multifuncionais, com destinação comercial e residencial pode acabar estimulando a necessidade de ter prédios mais altos na Cidade.


“Eu não me alinho com aqueles que acham que arranha-céu é um problema. O debate sobre esse tipo de edificação ganhou corpo com o adensamento multifuncional, em que se coloca mais pessoas em um único lugar, colocando vida na rua por associar vitalidade aos espaços”, opina Romeu Duarte, chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).


Para o arquiteto, o que é prejudicial para a Cidade são as edificações, comuns em Fortaleza, que separam a calçada dos prédios com muros “altíssimos”. “A guarita tem porteiro, mas ele protege apenas quem está dentro. Quem está na rua fica desprotegido. Quem mora em andares mais baixos, mesmo que fique em frente ao mar, não vê a praia por causa dos muros altos”, diz.


O arquiteto Osvaldo Souza, sócio-proprietário da Cia de Arquitetura, também, defende a verticalização e não é contra arranha-céu. “Quanto mais cresce, mais a massa do prédio se reduz. Não atrapalha ventilação nem iluminação. Não existe fator prejudicial”, defende. (Beatriz Cavalcante)

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