Queda no setor supermercadista mostra que retração chega à ponta da cadeia produtiva
Pelo sexto mês consecutivo as vendas do varejo brasileiro recuaram, apresentando o pior resultado para meses de julho da história (1%, em relação a julho de 2014), segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (16). Para a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), entidade que presenta o varejo e administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o resultado já era esperado, levando em consideração os efeitos nocivos do aumento dos preços, do desemprego e do baixo crescimento dos salários dos trabalhadores.
Um dos piores registros veio do setor varejista de alimentos e bebidas, que apresentou quedas de 2,1% na variação anual, e de 1% na variação mensal. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, quando os indicadores atingem com tanto peso esse setor, é porque certamente a retração já chegou à ponta da cadeira produtiva varejista.
Um dos piores registros veio do setor varejista de alimentos e bebidas, que apresentou quedas de 2,1% na variação anual, e de 1% na variação mensal. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, quando os indicadores atingem com tanto peso esse setor, é porque certamente a retração já chegou à ponta da cadeira produtiva varejista.
"Os produtos mais dependentes do crédito como móveis e eletrodomésticos são os primeiros a serem afetados por conta da retração econômica. Já a queda no setor varejista de alimentos e bebidas mostra que o brasileiro já está reduzindo o consumo de produtos considerados básicos e normalmente pagos à vista", explica Pinheiro.
No resultado apresentado, houve queda em seis dois oito setores analisados. "A retração é generalizada: está ruim para praticamente todos os seguimentos", disse Pinheiro. Já as vendas no conceito ampliado (que inclui veículos e materiais de construção) tiveram aumento de 0,6%. Porém, segundo a CNDL, o resultado não muda a tendência de queda e não interfere na conjuntura de piora nas vendas para o fim do ano.
No resultado apresentado, houve queda em seis dois oito setores analisados. "A retração é generalizada: está ruim para praticamente todos os seguimentos", disse Pinheiro. Já as vendas no conceito ampliado (que inclui veículos e materiais de construção) tiveram aumento de 0,6%. Porém, segundo a CNDL, o resultado não muda a tendência de queda e não interfere na conjuntura de piora nas vendas para o fim do ano.
Redação O POVO Online