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Órgão de planejamento e instituto divergem sobre se China pode crescer 7%

09:15 | 22/09/2015
A China pode atingir sua meta de crescimento para este ano, apesar de uma recente desaceleração econômica, afirmou a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o principal órgão de planejamento econômico do país. Já um importante centro de estudos também ligado ao governo reduziu sua expectativa de crescimento neste ano, prevendo que não deve ser atingida a meta de 7% estabelecida pelo governo central.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma afirmou em comunicado que a economia chinesa continuará a operar em uma "faixa razoável" no segundo semestre e que o crescimento neste ano deve ficar em cerca de 7%, em linha com a meta do governo para este ano.

Nos primeiros dois trimestres de 2015, a China cresceu 7%, no patamar mais fraco em seis anos. Há preocupações com a capacidade de Pequim de gerenciar a economia e seus mercados financeiros, o que afeta os mercados internacionais nos últimos meses. O órgão estatal disse que, apesar da desaceleração, a economia ainda está em um patamar de médio para forte, em comparação com outros países. Com mais reformas, a economia chinesa deve manter crescimento estável. A comissão também afirmou que o investimento deve se estabilizar nos próximos meses, enquanto as exportações da China dificilmente terão uma grande reação, diante da demanda externa fraca.

Já a Academia Chinesa de Ciências Sociais, um importante centro de estudos ligado ao governo de Pequim, reduziu sua precisão de crescimento para 2015, dizendo que dificilmente o país crescerá 7% neste ano, informou a imprensa estatal. O centro diminuiu sua estimativa para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7% anteriormente para 6,9%, segundo relatório. A revisão acontece por causa da "pressão da baixa inflação", disse Zhang Ping, um integrante do centro de estudos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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