Matérias-primas brutas colaboram para aceleração do IPA, aponta FGV
Nesse estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela aceleração foram minério de ferro (-3,36% para 0,84%), bovinos (-2,92% para 0,10%) e cana-de-açúcar (-1,11% para 0,21%). Já os produtos que apresentaram uma desaceleração da inflação foram café (em grão) (5,13% para 1,31%), leite (in natura) (0,47% para -0,26%) e algodão (em caroço) (0,01% para -0,93%).
O índice referente a Bens Finais passou de -0,76% em agosto para 0,47% em setembro. Contribuiu para esta virada o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -8,51% para -1,28%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,66%. Em agosto, a taxa foi de 0,16%.
O índice relativo ao grupo Bens Intermediários passou de 0,80% em agosto para 1,36% em setembro. O maior responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,89% para 1,78%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,62%, ante 0,83%, em agosto.
Principais influências
De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de setembro estão soja (em grão) (5,76% para 5,84%), farelo de soja (apesar da desaceleração de 8,94% para 8,23%), milho (em grão) (3,40% para 4,61%), adubos e fertilizantes compostos (4,67% para 6,92%) e carne bovina (0,68% para 2,83%).
Já na lista das maiores influências para baixo estão tomate (-14,67% para -21,53%), ovos (1,60% para -4,54%), mamão (apesar do menor ritmo deflacionário, de -24,04% para -17,78%), querosene de aviação (0,25% para -4,37%) e uva (-0,17% para -4,81%).