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Dado de crescimento da China é confiável, diz órgão de planejamento

10:25 | 23/09/2015
A taxa de crescimento de 7% registrada pela China no primeiro semestre do ano é confiável e o mundo precisa se ajustar ao "novo padrão normal" da economia do gigante asiático, afirmou hoje a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês) do país.

A China vem se expandindo no ritmo mais fraco em décadas, em meio à forte volatilidade dos mercados financeiros locais, o excesso de capacidade da indústria, a diminuição da demanda externa e a retração do mercado imobiliário, fatores que geram preocupações sobre a saúde da segunda maior economia do mundo.

A NDRC, órgão de planejamento econômico da China, disse que questionamentos recentes sobre o crescimento do país não foram baseados em pesquisas abrangentes e argumentou que a taxa de 7% ficou dentro do intervalo de estimativas de várias agências de governo e de institutos internacionais.

Segundo a NDRC, dúvidas sobre as estatísticas oficiais começaram a surgir desde que a China começou a implementar reformas econômicas, especialmente quando a taxa de crescimento é relativamente baixa. No final, porém, fica constatado que essas dúvidas eram erradas e, às vezes, "ridiculamente erradas", afirmou o órgão.

A NDRC disse ainda que a economia chinesa está entrando num período de transição, com o setor de serviços e a indústria de tecnologia desempenhando um papel mais relevante. Pequim vem procurando incentivar os serviços, os gastos dos consumidores e o empreendedorismo privado para que se tornem os novos catalisadores do crescimento.

"Não apenas o governo chinês em todos os níveis, as empresas e cidadãos precisam compreender essa tendência de desenvolvimento, como a comunidade internacional também precisa reconhecer e se ajustar a essa mudança, e não deve esperar que a economia chinesa opere sempre em alta velocidade", afirmou a NDRC.

Ainda de acordo com o órgão, os efeitos das políticas do governo chinês, incluindo vários cortes de juros e nos compulsórios bancários, gastos maiores em infraestrutura e deduções tributárias, vão ser absorvidos gradualmente para garantir que a China atinja a meta de crescer 7% este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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