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Ponto de vista

01:30 | 29/08/2015
Hoje, existem várias certificações ambientais para edificações, mas o Leed é o selo mais difundido no Brasil. De acordo com o GBC Brasil, o país já ocupa a terceira posição no ranking mundial de construções sustentáveis. Quase metade dos edifícios comerciais em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba serão certificados ambientalmente. A maioria destes empreendimentos estão centralizados no eixo Rio-São Paulo, embora também exista um crescimento na região Nordeste.

 

Avalio o cenário como positivo, visto que o mercado de Green Buildings (Edifícios Verdes) está em crescimento exponencial e contínuo. Como desafio, destaco o método construtivo, que ainda é muito artesanal e não contribui para a diminuição de impactos. Um dos mais significativos é a geração de resíduos durante a construção, onde em média, nas cidades brasileiras, mais da metade dos resíduos sólidos urbanos vêm da construção civil.


A informação e a orientação através das empresas de consultoria é de fundamental importância. A maioria dos construtores com que converso pensam que os custos são muitos elevados, me falam em percentuais como 50%. Acham que o valor de uma obra com certificação Leed é o dobro de uma tradicional.


Os números são desconstruídos pelas práticas dos edifícios certificados, que demonstram que os custos adicionais de uma construção sustentável vão de 1 a 7% acima do orçamento inicial, segundo dados do GBC Brasil.

 

Márcio Rios, CEO & Founder na Green Building Fortaleza

 

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