Para Érico Veras Marques, professor de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), atualmente o mercado financeiro está mais seletivo na concessão do crédito em qualquer um dos sistemas. “O governo está com menos recursos e o mercado financeiro é mais criterioso. O investidor não quer arriscar ter prejuízo” , explica.

Para ele, com a alta dos juros, como a Selic, os bancos públicos não tiveram mais condições de forçar as taxas dos financiamentos para baixo. Com isso, os bancos privados entraram na disputa por um mercado quase cativo da Caixa Econômica Federal.

“A concorrência seria uma boa opção, se o motivo não fosse este. Precisamos desatar o nó da economia, para que o cliente volta a investir e poupar; e a captação de verba volte a subir. Precisamos de um horizonte favorável de que as coisas vão melhorar”.

Na escolha da instituição, o que vale são as condições, já que bancos públicos e privados podem realiza contratos nos dois sistemas de financiamento. (Luciana Castro)