Para localizar terrenos em que possam construir seus empreendimentos nos bairros Aldeota e Meireles, construtoras e incorporadoras contam com escritórios de novos negócios e com a experiência de corretores de imóveis.

 

“Há certa dificuldade para encontrar, mas ainda há oportunidade. Geralmente,para ser viável, o terreno tem de ser acima de 2 mil m². Para isso, geralmente adquirimos mais de uma casa. A negociação com o dono do imóvel sempre vai depender da necessidade dele, mas a preferência é por permuta do local”, avalia Felipe Capistrano, gerente comercial e de incorporação da construtora Mota Machado. Para viabilizar um edifício que tem previsão para ser lançado no final deste ano, a empresa adquiriu três imóveis que ficam na rua Canuto de Aguiar com rua Vicente Leite, no Meireles.

Daniel Otoch Simões, diretor comercial da J.Simões Engenharia, aposta no relacionamento que corretores especializados com os donos de imóveis antigos. “Boa parte dos proprietários são senhores de idade e os imóveis podem estar irregulares. A gente regulariza esses terrenos. A maioria é permuta. A gente aluga outro apartamento enquanto o empreendimento não fica pronto”, diz.

Disponível para alavancar um novo negócio, a J.Simões tem um terreno na rua Carolina Sucupira, na Aldeota, onde será construído o Azurra, previsto para ser concluído em 2019. “Para formar 3 mil m², foram oito casas. É uma negociação diferente com cada morador, por isso demora muito tempo”. Na rua Carlos Vasconcelos, a empresa conseguiu fazer permuta com um empresário, que levou dez anos para comprar casas e adquirir o espaço.

“Esse trabalho é de formiguinha. Demora mais de dois anos para convencer. Mas a gente está negociando terreno que tem um imóvel com 18 unidades e cada cliente tem uma solução diferente. Não fechamos ainda. Está há mais de dois anos na empresa e, conforme vai aumentando o tempo, o preço vai reajustando”, explica Fábio Albuquerque, diretor de Incorporações da BSPAR. (BC)