Serasa apura alta de 12,9% em inadimplência de empresas no 1º semestre
Segundo os economistas da Serasa, a elevação da inadimplência na comparação interanual deve-se ao cenário de deterioração da atividade econômica, que continua impactando negativamente as empresas, seja pela redução da geração de caixa ou pelo aumento do custo de capital.
Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias foram as que mais pesaram para a leve alta do índice na margem, com crescimento de 4,8% e contribuição de 1,8 ponto porcentual para o indicador geral. A inadimplência com os bancos subiu 1,3% em junho ante maio e contribuiu com 0,3 ponto porcentual. Já os cheques sem fundos e os títulos protestados caíram 8,8% e 2,4% e contribuíram negativamente com 1,4 ponto porcentual e 0,6 ponto porcentual, respectivamente.
O valor médio dos títulos protestados avançou 11,7% no acumulado do primeiro semestre, para R$ 2.452,20. Já o valor dos cheques sem fundo subiu 10,4%, para R$ 2.458,67. O valor médio das dívidas não bancárias cresceu 0,7%, para R$ 863,68. Já no caso das dívidas com bancos a quantia média recuou 17,1%, para R$ 4.140,88.