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Falta dinheiro para comprar um imóvel? Então alugue

01:30 | 29/07/2015
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Com o preço dos imóveis subindo menos que a inflação, o momento é bom para a compra de imóveis. Mas na falta de recursos e se há necessidade de fechar negócio rápido - e que se encaixe melhor no orçamento -, o aluguel pode ser uma opção interessante.

 

Lídia Vieira, diretora comercial da Imobiliária SJ Imóveis, ressalta que o aluguel também é alternativa diante da menor oferta de crédito no mercado. “O crédito está mais difícil. Optando pelo aluguel, o locatário terá tempo para se capitalizar ou esperar que a política de crédito mude e possibilite a compra”.


Antes mesmo de procurar por conta própria ou contratar alguém para fazer esse serviço, é importante que o futuro locatário conheça a Lei do Inquilinato (8.245/91), que rege os direitos e deveres de ambas as partes no aluguel.


Feita a busca pelo imóvel e conhecida a Lei do Inquilinato, é hora da vistoria. Além de uma visita para verificar as instalações internas e o estado de conservação do local, o inquilino também deve procurar conhecer as redondezas do local, como movimentação e barulho. Essas informações podem ser obtidas com vizinhos ou outras pessoas que estejam próximas ao local.


João Carlos Gondim, vice-presidente de locação do Sindicato da Habitação do Ceará, destaca a importância de ler o contrato com cuidado e com calma. “Nós orientamos também que o locatário procure uma imobiliária séria e associada ao Secovi”.


Caso o locatário decida alugar diretamente com o proprietário, Gondim destaca que procurar a assistência de um advogado é fundamental. De acordo com ele, essa prática é mais arriscada. “O dono do imóvel pode colocar alguma cláusula abusiva e o advogado poderá conferir se o contrato está dentro da lei”.


Lídia Vieira também aconselha avaliar os custos de condomínio e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). “Em caso de condomínio, é necessário conhecer as regras de utilização do prédio, para que o contrato seja fechado com o locatário consciente dos direitos e deveres”.


Há aproximadamente um mês o professor e publicitário Cláudio Sena alugou um apartamento para morar com a esposa. De início, eles planejavam comprar um imóvel, mas com os preços altos no ano passado e a dificuldade na oferta de crédito neste ano, eles decidiram pelo aluguel.


O apartamento pelo qual se interessaram estavam sob os cuidados de uma imobiliária. “Tudo foi feito com a imobiliária, mas nos tivemos o cuidado de ler o contrato e acompanhar com atenção, principalmente na parte da vistoria”.


A estudante Deziane Amorim enfrentou dificuldades para encontrar um apartamento que coubesse no bolso e atendesse as necessidades. Ela queria um imóvel no bairro Damas, mas com preços fora do orçamento e com a burocracia para fechar o contrato, a estudante preferiu pesquisar mais.


Por meio de um casal de amigos, Deziane encontrou um apartamento que coube nas necessidades. “Inicialmente não tinha me interessado por conta da distância, mas analisei com cautela e decidi que seria a melhor opção. Não conhecia bem a região, mas é mais do que eu esperava”.

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