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Sabatina de indicados ao Cade começa com quórum de apenas 10 senadores

11:50 | 02/06/2015
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sabatina, neste momento, os quatro indicados da presidente Dilma Rousseff para uma vaga no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A sessão começou com apenas 10 senadores, quórum abaixo do mínimo de 14 parlamentares exigido para deliberações. Apesar da baixa presença, o presidente da CAE, Delcídio Amaral (PT-MS), abriu o painel eletrônico para os que quisessem votar antes de a sabatina ser concluída. O voto é secreto e, segundo ele, o lançamento do Plano Safra 2015/2016 atrairia os senadores ao Palácio do Planalto, o que justificaria que "os que já formaram convicção" sobre sua escolha antecipassem sua decisão.

Os indicados a conselheiros do Cade são: Alexandre Cordeiro de Macedo, Cristiane Alkimin Schmidt (indicada do ministro da Fazenda, Joaquim Levy), João Paulo de Resende e Paulo Burnier da Silveira. Os senadores sabatinam também o selecionado de Dilma para o posto de superintendente-geral do Cade, Eduardo Frade Rodrigues, que ocupa o cargo interinamente há um ano. "É a primeira vez que um servidor que fez careira dentro do próprio Cade é indicado para um cargo", destacou Rodrigues.

O advogado João Paulo de Resende, cuja indicação foi patrocinada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, destacou a experiência na área de regulação em infraestrutura. Ele foi diretor da Unidade de Parceria Público-Privada da pasta e acumula ainda passagem pelo Ministério de Minas e Energia.

Ao defender sua indicação, disse que "a principal razão da minha indicação se deve a minha trajetória profissional na carreira pública". "Nos últimos 10 anos, ocupei cargos de direção e assessoria na administração pública", afirmou. Ele destacou experiência em diversos setores de infraestrutura, "difíceis de serem regulados", acrescentando anda "experiência diversa de multiplicidade de setores".

Já Cristiane Alkimin Schmidt destacou o "desejo" de ajudar a aprimorar o Cade. A economista trabalhou na área pública e privada, com passagens pelo Itaú, o Ministério da Fazenda e a área de assuntos regulatórios da Embratel. É especialista em organização industrial.

"Se for aprovada hoje, contribuirei de forma agregadora aos julgamentos no Cade", disse, destacando que o órgão pode ter papel importante para definir a concorrência em diversos setores da economia brasileira.

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