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Juncker diz ser contra elevar imposto sobre remédios e eletricidade na Grécia

14:40 | 16/06/2015
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou que não é a favor de que a Grécia eleve o imposto sobre valor agregado dos preços de eletricidade e remédios e acusou o governo de Atenas de disseminar informações incorretas sobre as negociações do resgate ao país.

A suposta alta no imposto "seria um grande erro, se a Grécia fosse obrigada a fazer isso. E o primeiro-ministro sabe isso", afirmou Juncker nesta terça-feira.

Uma reforma do imposto sobre vendas na Grécia, que deixaria o país com duas taxas, de 13% e 23%, apareceu como um dos assuntos mais polêmicos nas conversas entre Atenas e seus credores - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). A Comissão cancelou as conversas com o governo grego no domingo, dizendo que as propostas de corte nos gastos e impostos extras estavam abaixo do demandado pelos credores.

Juncker disse que havia proposto ao primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que ele substituísse as mais controversas altas no imposto sobre valor agregado por outras medidas, como por exemplo a redução nos gastos com defesa.

"O debate na Grécia e fora dela seria mais fácil se o governo grego dissesse exatamente o que a comissão, sendo uma das três instituições encarregadas de tudo isso, realmente está propondo", afirmou Juncker. "Eu estou culpando o governo grego por dizer coisas ao público grego que não são consistentes com o que eu disse ao primeiro-ministro", acrescentou ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

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