João Carlos Gondim, vice-presidente do Secovi, salienta que para um bom negócio, o possível inquilino deve fechar o contrato por meio de imobiliárias com credibilidade. A imobiliária, por sua vez, deve intermediar a relação de forma justa entre os dois, para não hajam abusos para nenhum dos lados.

Marcelo Melo, professor de Economia e Finanças da Universidade Federal do Ceará (UFC), explica que a melhor opção ainda é a fiança imobiliária. “Considerando o melhor para o bolso do locatário, a fiança ainda é a melhor opção de garantia”.

“Caso o locatário esteja chegando em uma cidade nova e não conheça ninguém para ser fiador, outra modalidade de garantia interessante é o seguro de fiança locatícia. Essa é uma boa opção porque o locatário pode parcelar ao longo do ano e é uma alternativa bem mais atraente do que a caução”, destaca Marcelo.

Ele ressalta que a caução pesa bastante para o bolso do locatário. “Principalmente porque, na maioria das situações, a pessoa que vai alugar o imóvel está alugando porque não tem condições de comprar no momento. Em geral, na caução são cobrados três meses de aluguel para substituir o fiador”.

Morando há aproximadamente 4 meses em um imóvel alugado, o empresário Chrystiano Mateus Lima explica que a modalidade de garantia utilizada no contrato foi a caução.

“Eu resolvi me mudar porque a minha avó veio morar conosco e como ela é cadeirante, ficava inviável continuar no apartamento em que morávamos antes. Então decidimos alugar uma casa plana”, destaca.

Para Chrystiano, que pretende comprar a casa e sair do aluguel, a caução se tornou interessante. “Encontrar fiador é difícil, porque são responsabilidades que dificilmente alguém quer assumir. Além disso, nós pretendemos comprar a casa e quando o contrato de aluguel acabar, receberemos o dinheiro corrigido”. (IC)