Dijsselbloem: divergências com a Grécia ainda são bastante grandes
"Não há nenhum motivo em se sentar em uma sala sem ter feito qualquer progresso", disse. Dijsselbloem afirmou que um acordo com a Grécia é possível, mas acrescentou que "a verdade para a Grécia é que isso não pode ser feito de uma forma fácil. Exige algumas medidas duras, algumas reformas difíceis, essa é a única maneira de voltar ao caminho".
Mais cedo, uma porta-voz da comissão europeia afirmou que o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, se reunirá com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas nos próximos dias. A nova reunião ocorre após um encontro dos dois líderes na quarta-feira. De acordo com funcionários europeus, Tsipras e credores internacionais concordaram sobre alguns aspectos de um acordo de financiamento, embora as diferenças permaneçam em algumas questões cruciais.
"Eles concordaram em se reunir novamente. O trabalho intenso vai continuar", disse a porta-voz de Juncker, Margaritis Schinas. Ela acrescentou que, embora não possa dizer a data exata da reunião, ela poderia confirmar que ocorrerá "nos próximos dias".
A Grécia, que está ficando rapidamente sem dinheiro, provavelmente precisa de algum tipo de ajuda até meados de junho para pagar uma série de empréstimos ao Fundo Monetário Internacional (FMI). O país parece ter dinheiro suficiente para pagar 300 milhões de euros devidos ao FMI na sexta-feira. Mas funcionários europeus dizem que Atenas provavelmente não pode cumprir mais reembolsos ao FMI em junho, totalizando cerca de 1,25 bilhão de euros, a menos que receba financiamento adicional de alguma forma. Fonte: Dow Jones Newswires.