Coutinho afirma que não faltarão recursos para os projetos de infraestrutura
O presidente do BNDES sustentou sua resposta na reestruturação do BNDES, feita no fim do ano passado, e afirmou que os programas de energia, que ainda não foram anunciados, também têm recursos garantidos. "No fim do ano passado, o BNDES fez uma mudança na sua política e preservou recursos para projetos de infraestrutura e energia, porque esses projetos demandam longo prazo de maturação", ressaltou Coutinho. O presidente do BNDES também disse que a instituição continuará sendo âncora para os projetos de longo prazo e que as taxas de retorno serão ainda mais altas nos novos projetos anunciados.
Já Levy reiterou a importância do investimento privado e afirmou que o mercado está pronto para reagir ao programa de concessões. Ainda segundo ele, o governo vai trabalhar para mitigar os riscos gerenciáveis e os não gerenciáveis. "O mercado está bastante pronto para reagir ao plano de concessões", reafirmou. Levy ressaltou que os investimentos diretos correspondem a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. "Com investimentos indiretos, esse número pode dobrar", disse.
Sobre os efeitos do pacote anunciado, o ministro da Fazenda afirmou que eles deverão aparecer no próximo ano. "Pode haver efeitos do pacote em 2015, mas o mais provável é a partir de 2016", afirmou.