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Brasil é prioridade e não há sinalização para deixar País, diz presidente do Citi

12:50 | 18/06/2015
O Citibank considera o Brasil uma prioridade para atuar e o banco tem um compromisso de longo prazo, por isso, não considera deixar o País seguindo os passos do HSBC, disse o presidente do Citi no Brasil, Hélio Magalhães.

"Imagina fechar uma franquia de 100 anos? Cada um tem a sua estratégia. A nossa é fazer crescimento orgânico em mercado onde já trabalhamos, muito focados em segmentos-alvo e que já foram definidos. O Brasil está 100% alinhado com a estratégia global", disse Magalhães a jornalistas, após realizar palestra no CIAB, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O HSBC tem, na visão do executivo, uma estratégia diferente da traçada pelo Citi, que é a de querer estar em vários mercados. A vantagem de estar em mais de 100 países com uma "franquia rica", segundo ele, é que um compensa o outro quando há dificuldades.

"Os Estados Unidos hoje estão em fase de recuperação, mas quando tiveram problemas, o lado internacional compensou. Hoje, a América Latina pode estar passando por algumas dificuldades, eventualmente o Brasil no curto prazo, mas a riqueza dessa franquia é um diferencial estratégico até para proteger o nosso negócio", explicou Magalhães.

De acordo com ele, mesmo com o aumento da concentração bancária no Brasil, caso um grande banco local adquira o HSBC, há espaço para a estratégia no País do Citi, que prioriza a alta renda e o segmento corporativo. Magalhães afirmou ainda que uma maior concentração fortalece os diferenciais do Citi de ser um banco global e com soluções internacionais.

Durante palestra no CIAB, ele aproveitou uma pergunta da plateia para rebater críticas de que o Citi é um banco pequeno no Brasil. "O Citi é o tamanho que ele quer ser. Somos um banco grande, de US$ 1,9 trilhão, mas temos de dividir balanço em cem países. Seria erro o Citi competir com os bancos locais em 100 países", afirmou. Segundo o executivo, o DNA do Citi não é banco de massa.

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