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Abiove elogia disposição do governo em acelerar acordos comerciais

19:20 | 24/06/2015
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elogiou o Plano Nacional de Exportação (PNE) divulgado nesta quarta-feira, 24, pelo governo federal. Para a associação, três pontos se destacaram: a disposição do governo em fazer avançar acordos comerciais, especialmente com a União Europeia, o foco em estudos de inteligência de mercado para produtos de exportação do Brasil e o aumento progressivo do ressarcimento de crédito tributário.

Para o secretário-geral da Abiove, Fábio Trigueirinho, que participou do lançamento do plano em Brasília, o impulso ao fechamento de acordos comerciais, principalmente com a União Europeia, ajudaria a cadeia produtiva de soja no caso de uma abertura maior do mercado europeu às carnes brasileiras. "O efeito de abrir mais o mercado europeu para carne suína e de frango do Brasil é que esses setores demandariam mais farelo aqui", apontou Trigueirinho. "Essa era uma oportunidade que ultimamente o Brasil não vinha aproveitando, mas agora há uma percepção de que é importante fazer prosperar acordos."

A preparação de estudos de inteligência de mercado para produtos da pauta exportadora brasileira também foi destacada por Trigueirinho como um dos pontos positivos do plano. "Esses estudos analisariam que país tem potencial de importar o que a gente produz. Não fica dando tiro para todo lado, foca nos países relevantes." Outra questão importante, segundo ele, é que o governo deve facilitar o ressarcimento de crédito tributário. O porcentual de pagamentos do Reintegra subirá dos atuais 1% para 2% em 2017 e 3% em 2018.

Além dos pontos práticos, disse Trigueirinho, a Abiove considera importante o reforço da percepção do comércio exterior como ferramenta de desenvolvimento. "O governo não está visualizando conflito entre mercado interno e exportação, que são complementares."

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