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Polônia vê espaço para aumentar gastos do governo

17:50 | 17/05/2015
A Polônia tem espaço para relaxar levemente sua política fiscal no próximo ano, disse seu ministro de Finanças enquanto o governo busca apoio de eleitores nos estágios finais da campanha presidencial. Apesar disso, Mateusz Szczurek afirmou em entrevista ao The Wall Street Journal que "entregar dinheiro público cegamente não compra votos".

Szczurek ainda afirmou que continuará o processo de redução do déficit público da Polônia para até 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, saindo de 3,2% no ano passado.

A Polônia vem reduzindo o déficit público nos últimos anos, saindo de um pico de 7,6% do PIB em 2010, o que dez com que a Comissão Europeia recomendasse na semana passada que o país fosse liberado da supervisão orçamentária por parte de Bruxelas.

A performance orçamentária melhor do que o esperado em 2014 e o saudável crescimento econômico devem permitir que o governo aumente gastos, disse Szczurek. Ele acrescentou, porém, que a Polônia "não pode tirar férias do bom senso" e que as despesas "precisam estar alinhadas com uma política fiscal prudente".

Desde 2009, o orçamento da Polônia estava sob supervisão da União Europeia porque os déficits vinham excedendo o limite de 3% do PIB.

As promessas dos principais rivais nas eleições aumentaram as preocupações de alguns economistas com a possibilidade de problemas fiscais. O presidente Bronislaw Komorowski propôs reduções de impostos para companhias inovadoras enquanto seu adversário conservador Andrzej Duda tem prometido reduções de impostos e mais benefícios para crianças.

O segundo turno das eleições presidências na Polônia acontece dia 24 de maio. No primeiro turno, Duda obteve 34,76% dos votos e Komorowski teve 33,77%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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