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ONS vê melhora nos níveis dos reservatórios hidrelétricos em 2015

13:20 | 27/05/2015
O ano de 2015 está sendo melhor em termos de chuvas e níveis de reservatórios hidrelétricos do que foi o anterior, segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, que participa do evento Enase 2015. Ainda assim, acrescentou ele, o cenário "não é o desejado".

Responsável por definir as fontes de geração de energia no País, o ONS "depende de um volume maior de energia firme", cuja geração não depende do clima, como das chuvas, no caso das hidrelétricas, ou das altas temperaturas, no caso da solar. Atualmente, o operador tem recorrido, como solução, à produção de eletricidade de origem térmica, de maior custo.

Na abertura do evento, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, também transmitiu a mensagem de que o País não vive uma crise de abastecimento ou mesmo se aproxima deste cenário. Em seguida, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, ressaltou que o desafio está em equilibrar a segurança do fornecimento a custos mais razoáveis para o consumidor final.

Segundo o ONS, o consumo nos segmentos residencial e comercial ainda não foi afetado pelas campanhas publicitárias de uso racional da energia e continua em patamares elevados, apesar da alta na tarifa.

Conta de luz

No mesmo evento, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou que espera um cenário mais favorável para modicidade tarifária na conta de luz em 2016, mas o impacto da revisão tarifária da agência será pequeno para isso. "A grande questão para a modicidade tarifária é o custo da energia", afirmou Rufino.

Segundo Rufino, a sinalização é para uma redução do custo de energia no próximo ano. O diretor-geral da Aneel citou a expectativa de um regime de chuvas melhor e a renovação das concessões em geração como pontos positivos para essa redução. A outra pressão pela alta na conta de luz, os encargos antes assumidos pelo Tesouro, já começaram a ser repassados para os consumidores, reduzindo a pressão em 2016, afirmou.

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