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Tráfego doméstico cresce 3,01% em março, diz Abear

13:10 | 29/04/2015
A demanda doméstica por passagens aéreas cresceu 3,01% em março deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira, 29, pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados das principais companhias aéreas brasileiras (TAM, Gol, Azul e Avianca). Com isso, no acumulado nos três primeiros meses do ano, a demanda acumula alta de 5,65%.

A oferta também apresentou expansão no mês passado de 3,27% em relação ao mesmo período de 2014, mas num ritmo maior do que o aumento da demanda, o que levou a taxa de ocupação a um leve recuo, de 0,19 ponto porcentual, para 77,46%. "Essa é uma variação não relevante, é uma taxa boa, considerando o período de baixa do setor", disse o consultor da entidade, Maurício Emboaba, indicando para a estabilidade do indicador.

No trimestre, a capacidade teve expansão de 4,01%, num ritmo menor que a demanda, levando a uma taxa de ocupação a avançar 1,26 p.p., para 80,92%. "O último mês do trimestre deu uma atenuada nos números, resultado do menor ritmo do crescimento econômico", comentou o consultor.

No total, foram embarcados ao longo do mês passado 7,7 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 2,62%.

Em termos de participação de mercado, medida pela demanda por RPK (passageiro-quilômetro transportado), a TAM segue na liderança, com 37,84%, seguida pela Gol, com 34,46%, Azul, 18% e Avianca, com 9,7%.

Internacional

No mercado internacional, a demanda reduziu ainda mais seu ritmo de crescimento, com uma expansão de 4,34% ante o mesmo mês do ano passado. Já a oferta foi ampliada em 9,86%, levando a taxa de ocupação a recuar 4,03 pontos porcentuais, para 82,55%. Emboaba destacou que os dados sinalizam claramente que os passageiros estão embarcando para destinos mais próximos.

No segmento, a TAM ficou com 77,68% do mercado, enquanto a Gol ficou com 14,88%. Azul recuou em relação à meses anteriores, para 7,38%, enquanto a Avianca teve participação inferior a 1%. No segmento, as empresas brasileiras embarcaram juntas 1,8 milhão no mês, alta de 17,85%.

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