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Seis dicas para sair do sufoco e colocar as contas em dias

Fazer um levantamento de é possível economizar por mês e negociar com as empresas credoras são medidas fundamentais para restabelecer a saúde financeira

09:09 | 20/04/2015
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Recuperar o crédito é tarefa difícil para a maioria dos brasileiros. De acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e do portal Meu Bolso Feliz, deixar a lista dos inadimplentes demora cerca de dois anos.

Os inadimplentes normalmente têm suas dívidas distribuídas em quase quatro empresas diferentes, a maioria adquirida por meio do cartão de crédito e de lojas, formando um débito total junto às empresas credoras que ultrapassa R$21 mil.

Ainda segundo a pesquisa, as dívidas dos brasileiros, embutidas as multas e as taxas cobradas pelo atraso chegam a um valor final até 70% maior do que o inicial. Avaliando este cenário, é importante entender quais os motivos que levaram a entrar na dívida e, mais do que isso, procurar a melhor maneira de quitá-la.

Quase metade dos consumidores entre inadimplentes e ex-inadimplentes ouvidos na pesquisa afirmam que a falta de planejamento no orçamento pessoal é a principal razão para não pagar as contas.
[SAIBAMAIS2]
Passo 1 - Identifique o tamanho da dívida
Calcule exatamente o quanto deve. Se não souber ao certo, procure os credores para descobrir. Lembre-se que o valor deve considerar o montante emprestado mais os juros embutidos. Se necessário, peça ajuda para fazer esse cálculo. Faça isso com todas as suas dívidas.

Passo 2 - Veja quanto pode pagar por mês

Inclua no cálculo suas despesas fixas, o empréstimo e os juros a serem pagos. Dessa forma, você planeja o pagamento de todas suas contas e descobre o valor e o número de parcelas que pode pagar, já tendo uma proposta fechada para negociação. Se tiver uma poupança, esta é a hora de utilizar o dinheiro guardado para ajudá-lo a sair das dívidas.

O valor que tem disponível por mês é menor do que sua dívida? A solução então é renegociar o valor das parcelas.

Passo 3: Negociar com os credores
Segundo a pesquisa, na hora de pagar as dívidas, 41% dos entrevistados alegam que a maior dificuldade enfrentada é o valor proposto na negociação, considerado acima de suas possibilidades. 21% alegam que o valor da dívida está muito acima de seus ganhos e enquanto e há os que desejam negociar, mas não sabem como fazer (19%). A negociação com o credor é umas das mais importantes atitudes para resolver a situação.

Neste momento é importante ser sincero, deixando clara a real situação financeira e o quanto de fato pode pagar. Lembre-se que o credor tem tanto interesse em receber a dívida quanto você tem em quitá-la. Assim, com uma conversa franca, pode ser mais fácil chegar num valor e em um número de parcelas que seja bons para ambos.

Passo 4 - Avalie as propostas que pode fazer à empresa credora ou ao banco
Uma boa opção é propor a mudança no tipo de financiamento que você está usando. Neste último caso, você pode obter um empréstimo mais barato, como, por exemplo, o crédito consignado (média de 2% de juros ao mês), para saldar a dívida existente em situações de juros elevados. Você continuará endividado, mas a dívida com juros menor crescerá de forma mais amena.

Passo 5 - Fuja das armadilhas
Lembre-se que quem empresta dinheiro também cobra juros. Por isso, evite os financiamentos com as maiores taxas como utilizar cartão de crédito e o cheque especial. Outro ponto importante é não cair na tentação de buscar empresas que prometem limpar seu nome sem quitar a dívida. Essas ofertas, normalmente, oferecem serviços desnecessários e, muitas vezes, que acabam não funcionando.

Passo 6 - Tenha foco
Durante esse processo de quitação de dívida, você precisa praticar o autocontrole, cortar gastos supérfluos e deixar de adquirir novas dívidas, sempre evitando o uso do cartão de crédito. Para isso, prepare uma lista com tudo que costuma fazer e avalie sua rotina. Comer fora menos vezes por semana, evitar comprar roupas e falar menos ao telefone, reduzindo a conta, são boas opções para economizar dinheiro.
Redação O POVO Online com informações do SPC Brasil
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