Rosenberg apura alta na média dos núcleos do IPCA-15 de abril
As medidas de núcleos do IPCA são calculadas pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação. Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.
Na abertura dos núcleos, o IPCA-EX, a Rosenberg informou uma alta de 1,16%, no confronto com 0,94% em março. O dado veio menor que o teto das previsões, de 1,19%, e que tinha piso de 0,94% e mediana de 1,09%. Este núcleo exclui do cálculo geral os preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis.
O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, ficou em 0,81% enquanto a taxa no terceiro mês do ano foi de 0,80%. O número informado pela Rosenberg superou a maior estimativa (0,77%). A menor, era de 0,63%, com mediana de 0,70%.
Quanto a IPCA-MS, que é o tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, houve alta de 0,74%, ficando acima da de 0,66% apurada em março e também maior que a mediana de 0,71% (previsões de 0,48% a 0,78%).