Recuperação de crédito fecha o primeiro trimestre em queda
Desaceleração da economia, inflação e alta nas taxas de juros têm gerado obstáculos para o consumidor quitar suas dívidas. No mês de março, a retração foi de 5,27%
A piora do cenário macroeconômico reflete-se cada vez mais na vida financeira dos consumidores. No primeiro trimestre deste ano, o número de pessoas que quitaram suas dívidas diminuiu 2,30%, em relação ao mesmo período do ano passado. Em março, a queda foi de 7,62%, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador de recuperação de crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O indicador mostra ainda que a situação não é diferente na comparação com fevereiro deste ano: o número apresentado no banco de dados ao qual o SPC Brasil tem acesso no mês de março trouxe uma queda de 5,27%. Em janeiro e fevereiro, o mesmo indicador mensal registrou baixas de 5,15% e 2,69% respectivamente.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, além da crescente inflação e da alta da taxa de juros no país, o consumidor tem sentido também os efeitos do menor crescimento da massa salarial e do aperto fiscal, que contribuem para a piora no cenário da recuperação de crédito. "Por essas razões, o consumidor está com mais dificuldade para pagar suas dívidas em atraso", completa Pinheiro.
A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avalia que o atual cenário econômico brasileiro ainda pode demorar a melhorar. "Essa piora recorrente mostra que 2015 é um ano reativo, ou seja, é o momento de o consumidor fazer reservas financeiras, adotar a educação financeira preventiva e buscar sempre pelo pagamento à vista", alerta a economista.
O indicador mostra ainda que a situação não é diferente na comparação com fevereiro deste ano: o número apresentado no banco de dados ao qual o SPC Brasil tem acesso no mês de março trouxe uma queda de 5,27%. Em janeiro e fevereiro, o mesmo indicador mensal registrou baixas de 5,15% e 2,69% respectivamente.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, além da crescente inflação e da alta da taxa de juros no país, o consumidor tem sentido também os efeitos do menor crescimento da massa salarial e do aperto fiscal, que contribuem para a piora no cenário da recuperação de crédito. "Por essas razões, o consumidor está com mais dificuldade para pagar suas dívidas em atraso", completa Pinheiro.
A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avalia que o atual cenário econômico brasileiro ainda pode demorar a melhorar. "Essa piora recorrente mostra que 2015 é um ano reativo, ou seja, é o momento de o consumidor fazer reservas financeiras, adotar a educação financeira preventiva e buscar sempre pelo pagamento à vista", alerta a economista.
Redação O POVO Online