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Ex-gerente da Caixa Econômica se torna réu em outra ação

Israel Batista, ex-gerente pessoa jurídida, teria sido responsável pela subtração da quantia de R$ 5 mil, pertencente a um cliente da empresa

10:25 | 30/04/2015
O Ministério Público Federal no Ceará (MPF/CE) entrou com ação de improbidade administrativa contra o ex-gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) Israel Batista Ribeiro Júnior. O processo demonstra que o servidor da CEF teria sido responsável pelo desvio de R$ 5 mil pertencente a um cliente do banco. Israel também é investigado pelo MPF no âmbito criminal, por crimes apurados na chamada Operação Fidúcia, da Polícia Federal.
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Débito

Em dezembro de 2102, o cliente teria autorizado o então gerente Israel Batista a efetuar débito em sua conta no valor de R$ 5 mil para aplicação em previdência. Entretanto, o depósito solicitado não foi efetuado por Israel. À época, fora instaurada uma comissão para apuração da responsabilidade do débito realizado na conta do cliente.

Em processo interno de apuração, o ex-gerente alegou solicitou a verificação "nos extratos do cliente de meses anteriores e posteriores para comprovação de que o procedimento de liberação de saques com aviso de débito eram corriqueiros". No entanto, consta que na conferência da fita do caixa não foi encontrada a destinação do recurso debitado na conta do cliente.

Durante as apurações, o MPF concluiu que o empregado agiu de má-fé e descumpriu normativo interno da empresa, no preenchimento de aviso de débito da conta do cliente, subtraindo a importância de R$ 5 mil. De acordo com o procurador regional da República Francisco Macedo Filho, a irregularidade cometida pelo réu causou prejuízo aos cofres públicos, enriquecimento ilícito do agente e violou frontalmente a moralidade administrativa, princípio regente da administração pública.

Operação Fidúcia


A delação dos ex-gerentes da Caixa Econômica Federal (CEF) da agência Dom Luís, Israel Batista e David Athila, após serem desligados de seus cargos, foi o que deu início à descoberta, por parte da Polícia Federal, das fraudes nas operações de crédito da instituição.

Israel Batista foi desligado da Caixa após uma auditoria regional do banco, para apurar "o alto índice de inadimplência em operações concedidas" pelo então gerente, conforme publicou O POVO.

Na tarde de terça-feira, 28, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), em Recife, concedeu habeas corpus para retirar da prisão Israel Batista e outros 3 empresários envolvidos na investigação, o tribunal exigiu a colocação de tornozeleiras e o recolhimento dos passaportes.  
Redação O POVO Online
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