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Conta corrente tende a melhorar sob câmbio e PIB fraco, diz Coface

13:10 | 22/04/2015
A redução observada no mês de março no déficit na conta corrente do Balanço de Pagamentos brasileiro é apenas um passo de um processo de melhora que se pronuncia, de acordo com a economista da Coface Brasil, Patrícia Krause. O dados da Nota do Setor Externo de março, divulgada nesta quarta-feira, 22, pelo Banco Central (BC), mostra que o déficit na conta corrente caiu de US$ 6,879 bilhões em fevereiro para US$ 5,736 bilhões no mês passado.

Para Patrícia, tal movimento já reflete o impacto do câmbio e do baixo desempenho da economia brasileira. "Houve uma deterioração das contas externas recentemente, mas deve começar a melhorar pela balança comercial, pelo efeito do câmbio que torna as exportações brasileiras mais competitivas e as importações mais caras. O fraco desempenho do PIB do Brasil também tende a reduzir as importações", afirma Patrícia.

De acordo com a economista, existe uma defasagem até de fato as exportações aumentarem. "Mas elas já estão ocorrendo e, portanto, os saldos devem melhorar. A balança deve melhorar e os dados de março já mostram um pouco desta melhora", reforça a economista da Coface Brasil.

Quanto ao Investimento Direto no País (IDP), nova nomenclatura para Investimento Estrangeiro Direto (IED), a economista acredita que esta rubrica tende a cair um pouco este ano por conta de aumento de juros nos Estados Unidos, que pode ocorrer a partir de setembro.

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