Conta corrente tende a melhorar sob câmbio e PIB fraco, diz Coface
Para Patrícia, tal movimento já reflete o impacto do câmbio e do baixo desempenho da economia brasileira. "Houve uma deterioração das contas externas recentemente, mas deve começar a melhorar pela balança comercial, pelo efeito do câmbio que torna as exportações brasileiras mais competitivas e as importações mais caras. O fraco desempenho do PIB do Brasil também tende a reduzir as importações", afirma Patrícia.
De acordo com a economista, existe uma defasagem até de fato as exportações aumentarem. "Mas elas já estão ocorrendo e, portanto, os saldos devem melhorar. A balança deve melhorar e os dados de março já mostram um pouco desta melhora", reforça a economista da Coface Brasil.
Quanto ao Investimento Direto no País (IDP), nova nomenclatura para Investimento Estrangeiro Direto (IED), a economista acredita que esta rubrica tende a cair um pouco este ano por conta de aumento de juros nos Estados Unidos, que pode ocorrer a partir de setembro.