Caminhos livres
Corredores e portas mais largos, rampas, inexistência de batentes e pisos antiderrapantes são alguns exemplos do que as construtoras estão investindo para deixar os lares mais acessíveis e também mais seguros.
Daniel Otoch Simões, diretor comercial da J. Simões Engenharia, adianta que a construtora lançará, em 2016, um edifício no bairro Guararapes com um andar para deficientes. O projeto ainda está sendo elaborado e ainda não possui nome, apenas terreno. “Nossos empreendimentos, como o Absoluto (Cocó), Serenitá (Cocó) e o Azurra (Aldeota) são pensados para serem seguros para a família inteira”.
Com o programa Lar Seguro, a J. Simões investe em pisos sem desnível, rampas com 30 centímetros de largura e elevadores para dar acesso às áreas de lazer. Daniel argumenta que essas soluções de acessibilidade não encarecem as obras, mas são fatores que ajudam o consumidor a optar por edifícios deste tipo em detrimento de outros.
Quem já investe em acessibilidade é a C. Rolim Engenharia. Ainda em maio de 2014, a empresa entregou o edifício Lumini, na Aldeota, que recebeu certificação nacional do Instituto Falcão Bauer, atestando a primeira obra residencial do Brasil em conformidade com os requisitos da norma ABNT NBR 9050/2004, que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
São banheiros adaptados para portadores de deficiência e idosos, com alarme sonoro em caso de acidentes, rampas com declividade de 8,33%, elevador plataforma para cadeira de rodas e também do tipo maca, etc. “Contratamos consultoria de projetos de acessibilidade para tornar os empreendimentos totalmente acessíveis e como exemplo temos o empreendimento Harmonia, lançado recentemente, situado à rua Carlos Vasconcelos (Aldeota), onde oferecemos além das áreas comuns com acessibilidade, opção para customização de planta do apartamento”, explica Felipe Brito Loiola, gerente técnico da C. Rolim Engenharia.
Adaptação