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Caminhos livres

01:30 | 29/04/2015
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A preocupação da acessibilidade nos espaços também está chegando ao mercado imobiliário. Áreas comuns e privadas começam a ser construídas para todos, facilitando o transitar da criança ao idoso, tenham eles algum tipo de deficiência ou não.

 

Corredores e portas mais largos, rampas, inexistência de batentes e pisos antiderrapantes são alguns exemplos do que as construtoras estão investindo para deixar os lares mais acessíveis e também mais seguros.


Daniel Otoch Simões, diretor comercial da J. Simões Engenharia, adianta que a construtora lançará, em 2016, um edifício no bairro Guararapes com um andar para deficientes. O projeto ainda está sendo elaborado e ainda não possui nome, apenas terreno. “Nossos empreendimentos, como o Absoluto (Cocó), Serenitá (Cocó) e o Azurra (Aldeota) são pensados para serem seguros para a família inteira”.


Com o programa Lar Seguro, a J. Simões investe em pisos sem desnível, rampas com 30 centímetros de largura e elevadores para dar acesso às áreas de lazer. Daniel argumenta que essas soluções de acessibilidade não encarecem as obras, mas são fatores que ajudam o consumidor a optar por edifícios deste tipo em detrimento de outros.


Quem já investe em acessibilidade é a C. Rolim Engenharia. Ainda em maio de 2014, a empresa entregou o edifício Lumini, na Aldeota, que recebeu certificação nacional do Instituto Falcão Bauer, atestando a primeira obra residencial do Brasil em conformidade com os requisitos da norma ABNT NBR 9050/2004, que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.


São banheiros adaptados para portadores de deficiência e idosos, com alarme sonoro em caso de acidentes, rampas com declividade de 8,33%, elevador plataforma para cadeira de rodas e também do tipo maca, etc. “Contratamos consultoria de projetos de acessibilidade para tornar os empreendimentos totalmente acessíveis e como exemplo temos o empreendimento Harmonia, lançado recentemente, situado à rua Carlos Vasconcelos (Aldeota), onde oferecemos além das áreas comuns com acessibilidade, opção para customização de planta do apartamento”, explica Felipe Brito Loiola, gerente técnico da C. Rolim Engenharia.


Adaptação

E trabalhar com a customização é o que a Magis Incorporações faz para deixar seus projetos acessíveis. “Não tivemos demanda em nenhuma de nossas unidades para pessoas portadoras deficiência, por exemplo. Mas mantemos os apartamentos, principalmente os de andares mais baixos, com uma certa flexibilidade para que possam adaptar as partes. Como colocar barras no banheiro e aumentar o tamanho das portas”, esclarece Aragão Neto, diretor executivo da Magis.
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