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Rio busca alternativas para não paralisar obras do Comperj, diz governador

13:20 | 12/03/2015
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta quinta-feira, 12, que o Estado tem buscado alternativas com a Petrobras para as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, na região metropolitana. Parte dos operários está em greve, as obras estão atrasadas e o envolvimento de empreiteiras na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, complicou ainda mais o cronograma.

"Meu grande pleito é que tenha uma saída, como o Estado pode ajudar para a gente não paralisar as obras", afirmou Pezão a jornalistas após evento de inauguração da primeira fase da expansão do Porto do Rio. O governador participou da cerimônia ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT), com quem disse ter conversado sobre a situação da Petrobras. "Estamos preocupados com a indústria naval, todas as contratações de navios que já temos", contou.

Pezão disse ainda que o governo estadual já se reuniu duas vezes com representantes da Petrobras para falar sobre o Comperj e a situação da empresa - uma delas durante o carnaval, com a participação do diretor Financeiro da estatal, Ivan Monteiro. "O Estado é beneficiário, arrecadando impostos e gerando emprego. Nossa grande perda na arrecadação em 2014 foi a conta-petróleo. Perdemos quase R$ 3 bilhões", afirmou Pezão.

Apesar da preocupação do governo estadual com os possíveis impactos do mau momento da Petrobras na economia fluminense, Pezão disse saber que a prioridade da estatal no momento é a publicação de seu balanço referente a 2014. Depois disso, o peemedebista pretende retomar o diálogo com a petroleira, a fim de resolver também outras questões, como o passivo da Petrobras junto ao Estado calculado pelo governo estadual em R$ 1,6 bilhão em dívida ativa. Ele também se disse otimista com a normalização das obras no Comperj.

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