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Preços ao produtor sobem 0,92% dentro do IGP-M de março

08:40 | 30/03/2015
Na passagem de fevereiro para março, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou, ao passar de queda de 0,09% para alta de 0,92%, com (forte) contribuição do grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de recuo de 1,32% para avanço de 2,02% no período.

No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela aceleração do grupo foram soja em grão (de -6,39% para 8,30%), minério de ferro (de -3,52% para 1,19%) e milho em grão (de -1,08% para 3,75%). Por outro lado, foi registrada desaceleração em itens como mandioca (de 10,94% para -1,31%), café em grão (de 1,50% para -3,23%) e algodão em caroço (de 6,41% para 0,49%).

O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA também apresentou aceleração, ao sair de variação negativa de 0,35% em fevereiro para alta de 0,34% em março. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,88% para 0,40%). Vale destacar que o índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, teve elevação de 0,53% em março, contra retração de 0,21%, em fevereiro.

O índice relativo aos Bens Finais foi o único componente do IPA a desacelerar no período, diminuindo o ritmo de alta de 1,18% em fevereiro para 0,65% em março. Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura (de 7,03% para 4,14%). O índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve variação positiva de 0,33%, ante 0,41% em fevereiro.

Principais influências

De acordo com a FGV, entre as maiores influências de alta no IPA de março soja em grão (de 6,39% para 8,30%), ovos (apesar da desaceleração, de 23,84% para 13,67%), milho em grão (de -1,08% para 3,75%), leite in natura (de -0,39% para 2,67%) e aves (de 1,31% para 3,11%).

Já na lista de maiores influências de baixa estão carne bovina (de -1,13% para -4,12%), batata-inglesa (de -9,31% para -9,78%), café em grão (de 1,50% para -3,23%), querosene de aviação (mesmo com o abrandamento da deflação, de -12,61% para -9,83%) e intermediários para resinas e fibras (apesar do ritmo de queda menos intenso, de -8,75% para -6,01%).

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