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IGP-M sobe 0,84% na 2ª prévia de março, diz a FGV

08:20 | 19/03/2015
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,84% na segunda prévia de março, ante avanço de 0,16% na segunda prévia de fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira, 19. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam taxa entre 0,79% a 0,91%, e levemente abaixo da mediana das expectativas (0,86%). Na primeira prévia deste mês, o índice havia subido 0,74%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,75% neste mês, em comparação com a queda de 0,22% na segunda prévia de fevereiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 1,36% na leitura anunciada hoje, após subir 1,02% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,22%, após registrar aumento de 0,61% na mesma base de comparação.

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a segunda prévia de março, o índice acumula aumentos de 1,88% no ano e de 3,02% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo do índice mensal foi de 21 de fevereiro a 10 de março. O resultado final do IGP-M deste mês será anunciado no próximo dia 30.

IPA

A inflação no setor agropecuário acelerou no atacado. Os preços subiram 2,08% na segunda prévia do IGP-M de março, após queda de 0,55% na segunda prévia de fevereiro. A inflação industrial atacadista também ganhou força, registrando alta de 0,24% na leitura divulgada hoje, contra redução de 0,10% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,75% na segunda prévia de março, em comparação com o avanço de 1,03% em igual prévia de fevereiro.

Os preços dos bens intermediários subiram 0,20% na leitura divulgada hoje, após caírem 0,33% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,44%, contra redução de 1,64% na mesma base de comparação.

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