Crescimento salarial na zona do euro desacelera para 1,0% no 4º trimestre
Os preços aos consumidores começaram a cair no último mês do ano passado, o que levou o Banco Central Europeu (BCE) a lançar um programa de relaxamento quantitativo (QE), no qual serão comprados mais de um trilhão de euros em ativos até setembro de 2016. Os dirigentes estão preocupados que os trabalhadores e as empresas possam esperar novas quedas nos preços e concordem em menores aumentos salariais, gerando assim um enfraquecimento ainda maior dos preços.
Os custos de trabalho também se elevaram, a um ritmo de 1,1% no último trimestre do ano passado, em grande parte resultado do fraco crescimento dos salários. Para muitas empresas, os salários e os impostos trabalhistas representam a maior parte dos seus custos. Amenizar os custos trabalhistas significa que há pressão menor para elevar os preços de produtos.
A Eurostat também divulgou números que mostram que a porcentagem de postos de trabalho não preenchidos como uma parcela do total subiu para 1,8% no quarto trimestre, de 1,6% no terceiro. A maior taxa, de 3,2%, foi observada na Alemanha, que possui uma taxa de desemprego baixa. Fonte: Dow Jones Newswires.