Confiança do consumidor cai em fevereiro, aponta ACSP
Não é recente o movimento cadente da confiança do consumidor brasileiro. De acordo com o INC, há um a ano o indicador estava em 145 pontos e há dois anos, em fevereiro de 2013, em 152 pontos. A pesquisa que ampara o INC é encomendada ao Instituto Ipsos desde 2005, varia de zero a 200 pontos, sendo que 200 representa o otimismo máximo. A margem de erro é de três pontos.
No levantamento de fevereiro, foram ouvidas 1.200 pessoas entre os dias 14 e 28 em todas as regiões. Deste contingente, 37% afirmaram estarem se sentindo inseguros em relação ao futuro de seus empregos. Os inseguros superaram a parcela dos 31% que se diziam seguros à época da pesquisa.
"A queda do INC de fevereiro se deve ao fato de que o consumidor está mais inseguro em relação ao seu emprego e ao futuro, o que se reflete na sua intenção de compras. E esse quadro também pode ser explicado pela alta da inflação e pelo tarifaço, com aumento de tarifas de energia elétrica, transporte e combustíveis.
Outro fator é a elevação da taxa de juros para combater a inflação", observa Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).