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Abiquim: déficit da balança de produtos químicos cai 5,4% no 1º bimestre

17:00 | 18/03/2015
O déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 4,0 bilhões nos dois primeiros meses do ano, o que representa uma queda de 5,4% em relação ao mesmo período de 2014, segundo informou nesta quarta-feira, 18, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Segundo a entidade, no primeiro bimestre de 2015, as importações de produtos químicos ficaram em torno de US$ 5,9 bilhões, retração de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as exportações, de praticamente US$ 2,0 bilhões, apresentaram queda de 15,6% na mesma comparação.

Somente em fevereiro, as compras externas de produtos químicos chegaram a US$ 2,7 bilhões, decréscimo de 13,8% em relação a janeiro. As exportações atingiram US$ 859 milhões, registrando queda de 22,1% em igual comparação. Em relação a fevereiro de 2014, as importações diminuíram 8,7% e as exportações tiveram queda de 24,2%.

Ainda de acordo com a Abiquim, os intermediários para fertilizantes foram o principal item da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 812,0 milhões no primeiro bimestre deste ano, aumento de 13,4% em relação ao mesmo período em 2014. Já as resinas termoplásticas, apesar da redução de 31,4%, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, com vendas de US$ 261,9 milhões.

"Apesar da desaceleração das importações de produtos químicos nos últimos meses, ainda é bastante grave e crônico o déficit do setor no País, sobretudo quando se observa que a participação de importados no consumo aparente nacional tem crescido mês a mês e já margeia os 37,5%", diz, na nota, a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo. Consumo aparente é a soma de produção com importações deduzidas as exportações.

"Em um cenário econômico doméstico bastante delicado, o combate às práticas desleais e ilegais de comércio ganham ainda mais relevância, uma vez que os danos causados por esses tipos de atos podem ser irreversíveis e custar a própria sobrevivência de diversas unidades industriais", acrescenta Denise.

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