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Provisão para devedores duvidosos recua 16% no Santander Brasil

11:10 | 03/02/2015
As despesas do Santander Brasil com provisão para créditos de liquidação duvidosa caíram 16% em um ano para R$ 2,795 bilhões no quarto trimestre de 2014.Em relação ao terceiro trimestre houve uma queda de 8,96%. Já o resultado de crédito de liquidação duvidosa, que considera a receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo, ficou em R$ 2,128 bilhões no quarto trimestre do ano, queda de 13% na relação anual.

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior houve um recuo de 13,7%. No ano, as despesas de provisão ficaram em R$ 11,909 bilhões, queda de 16,3% em 12 meses. Já o saldo das provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizou R$ 14,582 bilhões em dezembro de 2014, redução de 2,8% em 12 meses. Ante o terceiro trimestre do ano houve queda de 0,8%.

Zabalza disse que a provisão para devedores duvidosos melhorou no quarto trimestre do ano passado porque o banco apresentou um melhor mix de sua carteira, assim como uma maior recuperação de provisão. "Estamos ainda com um índice confortável de cobertura", disse.

Inadimplência

Segundo Jesus Zabalza, presidente do Santander Brasil, a expectativa é de que o índice de inadimplência do banco, assim como a provisão para devedores duvidosos (PDD), fiquem estáveis ao longo de 2015, depois da queda registrada no ano passado. Zabalza afirmou que o banco tem trabalhado para melhorar sua carteira de crédito. "Estamos crescendo menos em áreas de maior risco. No curto prazo não teve efeito positivo, mas no longo prazo essa conta será muito mais sustentável".

O executivo disse ainda que espera que a margem financeira líquida do banco tenha um desempenho positivo ao longo dos próximos trimestres, mas não deu projeções. "Esperamos uma melhor margem financeira líquida e bruta em 2015", resumiu. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa do Santander Brasil caíram 16% em um ano para R$ 2,795 bilhões no quarto trimestre.

Em relação ao terceiro trimestre houve uma queda de 8,96%. Já o índice de inadimplência acima de 90 dias do Santander Brasil ao fim do quarto trimestre ficou em 3,3% do total da carteira de crédito, redução de 0,4 ponto porcentual ante o registrado um ano antes. Em relação a setembro, o recuo também foi de 0,4 p.p.

Despesas gerais

As despesas gerais do banco ficaram em R$ 4,44 bilhões no 4º trimestre de 2014, alta de 2,9% em um ano. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior cresceram 3,2%. Em 2014, as despesas gerais ficaram em R$ 16,749 bilhões, aumento de 2,8%.

As despesas administrativas e de pessoal, excluindo depreciação e amortização, somaram R$ 14,853 bilhões em 2014, alta de 2% em doze meses. Na relação trimestral a alta foi de 3,8% no trimestre.

As despesas com pessoal, incluindo PLR, somaram R$ 7,387 bilhões em 2014, alta de 2% na comparação anual. As despesas administrativas, excluindo depreciação e amortização, ficaram em R$ 7,466 bilhões no ano, crescimento de 1,9%.

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