Moody�s diz que não há impacto na nota do Brasil
"Esse nÃvel (de dÃvida) continuará compatÃvel com o rating atual do Brasil", que é de Baa2 - o segundo menor dentro da escala de grau de investimento da agência. "E isso nos manterá confiantes de que o governo vai responder com um plano crÃvel para atingir a consolidação fiscal, a melhora das métricas da dÃvida e o fortalecimento dos investimentos e do crescimento", afirmou.
De acordo com Leos, caso ocorresse um choque que elevasse os nÃveis da dÃvida para acima de 70% do PIB, isso poderia "certamente colocar pressão significativa" sobre o atual rating soberano. "Mas nossa avaliação sobre a força do crédito do Brasil poderá continuar sendo guiada pela nossa avaliação da credibilidade dos planos do governo e das perspectivas econômicas e fiscais do PaÃs para o médio prazo", completou.
Apesar de acreditar que, mesmo com um eventual apoio financeiro à Petrobras, a dÃvida do Brasil continuará num nÃvel compatÃvel com o rating atual, Leos havia dito, na semana passada, que há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia - ou seja, que uma piora na empresa poderia afetar a atividade do PaÃs, com consequente impacto na nota.
Ele havia ressaltado que as previsões para o Brasil este ano não eram nada animadoras, variando de estabilidade a queda de 1% no Produto Interno Bruto.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.