Indicador antecedente de emprego aponta recuo de 2,4% em janeiro, diz a FGV/Ibre
"A tendência positiva observada ao longo dos últimos três meses de 2014 mostra sinais de reversão, um movimento esperado, dada a perspectiva de continuidade da fase de crescimento lento da economia e dos ajustes macroeconômicos previstos para 2015. As famílias esperam enfrentar mais dificuldades em conseguir emprego nos próximos meses e empresários projetam um cenário pior para os negócios no primeiro semestre do ano", avaliou a economista Sarah Lima, pesquisadora da FGV, em nota.
Dos sete componentes do IAEmp, os que mais contribuíram negativamente em janeiro ante dezembro foram a avaliação mais pessimista dos empresários em relação à tendência dos negócios na indústria (-9,2%) e nos serviços (-7,6%). A avaliação sobre a disponibilidade de emprego futuro dos consumidores também pesou, diante da queda de 5,8% neste quesito.
O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.