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HSBC: PMI industrial do Brasil sobe a 50,7 em janeiro

09:40 | 02/02/2015
O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Brasil subiu para 50,7 em janeiro, vindo de 50,2 em dezembro, divulgou nesta segunda-feira, 2, o HSBC e a Markit. Segundo as instituições, essa foi a leitura mais elevada em um ano, apesar de consideraram a expansão "modesta", por ter sido abaixo da média de longo prazo para as séries. A categoria de bens de consumo foi a de melhor desempenho entre os três grupos de mercado pesquisados.

HSBC e Markit destacam que os volumes de produção e de novos pedidos aumentaram pela primeira vez em dez meses. Apesar disso, a taxa de expansão permaneceu "modesta no geral", enquanto o nível de empregos se manteve basicamente inalterado em relação ao mês anterior. "Ao mesmo tempo, outra valorização do dólar americano em relação ao real levou ao aumento mais acentuado de custos de insumos desde março de 2014", ponderam.

Novos pedidos

O HSBC ressalta que o nível de novos pedidos recebidos pelos produtores brasileiros de mercadorias aumentou pelo segundo mês consecutivo em janeiro. Os dados indicaram um segundo aumento consecutivo nos pedidos provenientes do estrangeiro no mês. Apesar disso, a taxa de crescimento de exportações foi "modesta no geral". "Como resultado de registros mais fortes de pedidos, os fabricantes brasileiros aumentaram a produção no primeiro mês de 2015, pondo um ponto final num período de contração de quatro meses", afirma.

A instituição pondera que, apesar do crescimento dos volumes de produção e de novos negócios, os níveis de pessoal no setor industrial brasileiro ficaram basicamente inalterados em janeiro. A categoria de bens de consumo foi a única a relatar uma criação de vagas no início de 2015. Ao mesmo tempo, a entrada de novos trabalhos e as exigências de produção subsequentes levaram as empresas a aumentar suas atividades de compra em janeiro. Porém, a taxa de expansão foi marginal apenas e quase inalterada em relação ao mês anterior.

Custos

A taxa de inflação de custos se acelerou atingindo o seu ponto mais acentuado em dez meses e ficando acima da média observada ao longo de nove anos de coleta de dados. Como resultado, os preços dos produtos aumentaram por um ritmo mais acentuado no mês passado, com a taxa de inflação sendo também mais forte do que a tendência histórica. Os dados do setor indicaram que as pressões inflacionárias de custos e de preços cobrados intensificaram-se em todos os grupos de mercado pesquisados no mês.

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