O grupo Educação, Leitura e Recreação, que recuou de 1,46% na segunda quadrissemana de fevereiro para 0,58% na terceira, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,19 ponto porcentual, de 1,27% para 1,08% entre os dois períodos.

Dentre as sete classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (4,85% para 2,88%), no grupo Habitação; hortaliças e legumes (6,93% para 5,09%), no grupo Alimentação; tarifa de ônibus urbano (5,90% para 3,55%), em Transportes; cigarros (2,81% para 2,33%), em Despesas Diversas; pacotes de telefonia fixa e internet (0,28% para -0,05%), em Comunicação; calçados (0,42% para 0,23%), em Vestuário.

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a única classe de despesa que teve um acréscimo em sua taxa de variação, o destaque foi do item "artigos de higiene e cuidado pessoal" (-0,87% para -0,67%), que marcou uma deflação menor na terceira quadrissemana do que na segunda.

De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram Passagem aérea (de -21,62% para -22,51%); Leite tipo longa vida (de -3,26% para -3,55%); Perfume (apesar de a deflação ter desacelerado de -1,28% para -1,23%); Show musical; Blusa feminina (de -1,36% para -1,53%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram Gasolina (de 2,87% para 5,09%); Tarifa de ônibus urbano; Refeições em bares e restaurantes (estável em 1,32%); Tarifa de eletricidade residencial (apesar de a taxa ter desacelerado de 4,85% para 2,88%); Automóvel novo (mesmo com a queda na taxa de 1,93% para 1,67%).