Os correntistas gregos retiraram quase 13 bilhões de euros de suas contas bancárias em janeiro, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE), ao passo que as tensões sobre as finanças do país se aprofundaram e aumentaram temores sobre o futuro da Grécia no euro após a eleição de seu novo governo de esquerda. Em comparação, os gregos só retiraram cerca de 5 bilhões de euros em dezembro.

O partido Syriza chegou ao poder na Grécia após as eleições em 25 de janeiro, em linha com pesquisas.

O fluxo de saída de depósito, combinado com a decisão do BCE de não aceitar mais títulos do governo grego como garantia em suas operações de política monetária regulares, tem forçado os bancos gregos a confiar cada vez mais em um programa de empréstimos de emergência através do banco central grego, o que tem uma taxa de juro mais elevada.

O presidente do BCE, Mario Draghi, defendeu vigorosamente a política bancária na Grécia contra as acusações de que ele estava sendo rígido demais. O dirigente disse a parlamentares europeus que o BCE estava apenas seguindo suas regras. Fonte: Dow Jones Newswires.