A presidente Dilma Rousseff reafirmou nesta sexta-feira, 20, manterá o compromisso de corrigir a tabela do Imposto de Renda para pessoa física em 4,5%, apesar de a maioria no Congresso ter aprovado a aliquota de 6,5%. Segundo a presidente, não há recursos para uma correção maior.

Quanto maior o índice de correção da tabela, maior o número de contribuintes isentos do pagamento de imposto e menor a arrecadação. O governo argumenta que a correção de 6,5% levaria a uma renúncia fiscal de R$ 7 bilhões.

Dilma disse que se comprometeu com a correção de 4,5% e que esse será o índice defendido pelo governo.

Em janeiro, a presidente vetou a proposta do Congresso que sugeria o reajuste de 6,5%. O veto da presidente pode ser derrubado pelos parlamentares. A presidente afirmou que, caso isso aconteça, as negociações terão que ser reiniciadas.