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Skaf: ano se inicia com preocupações na economia e na política do País

11:10 | 20/01/2015
Em seu discurso de posse como presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP nesta terça-feira, 20, o também presidente Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), disparou críticas a situação econômica e política do País. Ele destacou que 2015 se inicia com problemas, principalmente em relação ao emprego e a condução da política.

"Fora o problema da falta de energia e de água", acrescentou, mesmo estando ao lado do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), a quem Skaf agradeceu pelo apoio político. "Vamos ter de estar muito atentos para ajudar as micro e pequenas empresas a superar esse ano difícil", defendeu.

Impostos

Skaf declarou ser contra qualquer aumento de impostos no Brasil, mas ponderou que não vai perder a esperança na nova equipe econômica apenas pelas medidas de aumento da arrecadação anunciadas ontem. "Somos contra qualquer aumento de imposto. No Brasil, já se paga muito. A carga tributária é de 36% do PIB, o que equivale a R$ 1,8 trilhões que os governos federal, estadual e municipal arrecadam", afirmou.

Skaf defendeu que, nesse momento de baixo crescimento da economia, o governo deveria fazer o ajuste fiscal por meio da redução das despesas, e não pelo aumento da receita via impostos. "O que precisamos é eficiência na gestão, eliminação dos desperdícios, de gestões sérias, que não permitam qualquer tipo de corrupção", criticou.

"É natural que não vamos perder esperança na nova equipe por uma atitude, mas é natural também que não vamos dar apoio a aumento de impostos", respondeu, ao ser questionado se o anúncio do aumento de impostos afetou a confiança da Fiesp na nova equipe econômica. Skaf informou que o encontro do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com empresários (previsto para acontecer ontem), foi remarcado para a "próxima semana", provavelmente na segunda-feira.

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