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SENAI/CE vence competição regional para Américas da Associação Mundial do Aço

A equipe vencedora das etapas das Américas do Norte e do Sul no Desafio da Associação Mundial do Aço irão disputar o título de campeão do mundo em Bruxelas, na Bélgica

11:05 | 19/01/2015
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O SENAI Ceará é o campeão regional das Américas do Norte e do Sul do Desafio Universitário e Profissional da Associação Mundial do Aço na categoria Indústria. A instituição, vinculada ao Sistema Federação das Indústrias do Estado do Ceará (SFIEC), integra o grupo vencedor formado por quatro engenheiros metalúrgicos egressos pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

 

Necy Alves é instrutor sênior de metalurgia da unidade do SENAI de Maracanaú. Os demais engenheiros são Mateus Paulino, consultor em Inovação da FIEC, Rodrigo Ramos, chefe do forno da Gerdau Ceará e o estudante de mestrado em Engenharia de Materiais da UFC, Marcos Daniel.

Os campeões regionais da indústria vão disputar o título de campeão do mundo em Bruxelas, na Bélgica, no dia 11 de fevereiro. Estarão presentes líderes da indústria siderúrgica mundial. Essa é a segunda premiação recebida pelos engenheiros cearenses em competição feita pela instituição mundial.

Os participantes foram desafiados a produzir uma corrida de aço utilizando forno a oxigênio por meio de uma simulação. O simulador foi acessado através de um site steeluniversity.org, durante 24 horas, no último dia 17 de dezembro. Participaram 1.566 equipes, representando 34 países, nas categorias estudante e indústria.

Na edição 2011/2012 da competição, os engenheiros Necy e Mateus faziam parte da equipe vencedora pela UFC, na categoria estudantil do Mundial da Associação do Aço, um feito inédito, pois foi a primeira vez desde a criação da disputa em 2005 em que os vencedores não eram chineses. O que confere experiência na disputa.

O engenheiro Mateus Paulino conta que a rotina de treinos para a disputa é intensa, individualmente os integrantes treinam em média três horas por dia, além de encontros semanais com duração média de oito horas. "Requer muita dedicação porque temos que conciliar os treinos com a rotina de trabalho", diz.

Apesar de já treinarem com o mesmo simulador utilizado na prova, para Paulino a maior dificuldade da etapa mundial é conhecer as muitas variáveis somente na hora da prova, que dura duas horas. "A etapa mundial gera uma pressão maior, você está competindo com os melhores. Os chineses são os mais difíceis de encarar, são muito bons e muito competitivos", conta.

Necy Alves sente um grande prazer em poder levar novamente as suas origens para uma disputa internacional. “Sei da importância que esse título regional tem para o setor da metalurgia, principalmente para nosso Estado, mas o foco é trazer a taça do campeonato mundial. É eufórico ver um bom resultado depois de tanto esforço, por isso vamos lutar mais ainda para obter o melhor resultado”, afirma.

A todos os vencedores serão concedidos certificados, prêmios em dinheiro e um iPad, além da viagem a Bruxelas.

Redação O POVO Online
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