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Levy quer mostrar em Davos um Brasil com nova política econômica

11:25 | 13/01/2015
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta terça-feira, 13, que deve participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, e que levará ao evento a mensagem de que "o Brasil é uma economia que tem grandes recursos e com mudanças na sua política econômica". Acrescentou falando que o País é uma economia de mercado, em que a iniciativa privada "é quem toca a banda".

O ministro lembrou que o Brasil passa por um processo de transformação. "Temos uma geração nova, mais inserida na economia de mercado", disse. "É um País com maturidade política", completou. Finalizou dizendo que irá mostrar um Brasil dinâmico, ágil e atento às demandas da população.

Segundo tempo

Levy fez uma comparação do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff a um segundo tempo de jogo de futebol. "A gente vai acertar o jogo no segundo tempo para fazer uma analogia canhestra com o futebol. Precisamos sair do zero a zero e arrumar no segundo tempo para começar a fazer gol", disse. Levy também apresentou nesta terça-feira sua equipe de secretários.

"Estamos entrando no segundo tempo, com uma formação um pouco diferente para fazer gol e também para não levar gol", disse. Ainda fazendo analogia com o jogo de futebol, o ministro disse que vai ter mudanças "no jeito de jogar". "Vai ser uma tarefa comum de governo e no ministério (da Fazenda) restabelecer a confiança, tanto do capital doméstico quanto do capital estrangeiro.

Ele disse que a atual equipe econômica irá trabalhar em metas que deem condições para retomada da economia e para a geração de empregos em número mais adequado. "Teremos um período de ajuste", reforçou. Segundo ele, resgatar a confiança é importante para que os agentes econômicos tenham condições de tomarem decisões.

Ajuste

O ministro avaliou ainda que 2015 será muito diferente de 2014. "Será um ano de ajuste e de retomada do crescimento para a volta da confiança. Queremos que as pessoas tomem risco", disse. Levy disse ter confiança de que o mercado de capital vai reagir. "E haverá mudanças no papel dos bancos públicos com a retomada do mercado de capitais", disse. O ministro afirmou que o governo pretende acertar vários aspectos de política do governo, como a questão das tarifas energéticas, para retomar a confiança. "O rumo está bastante claro e mostra a nossa disposição em enfrentar os problemas", disse.

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