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Levy afirma que medidas não afetarão aposentadoria e comenta sobre cortes

O ministro afirmou que as aposentadorias por invalidez não sofrerão alterações e devem continuar sendo reajustada de acordo com a inflação.

10:47 | 09/01/2015
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O ministro da fazenda, Joaquim Levy, participou do evento 'face to face', repondendo perguntas usuários da página Portal Brasil, administrada pelo Palácio do Planalto.

Em resposta à uma usuária sobre a aposentadoria do pai, o ministro afirmou que os cortes de despesas não atingirão aposentadorias por invalidez.

"Esse direito não vai ser mexido. O valor da aposentadoria continuará sendo corrigido pela inflação, de maneira que ela vai ficar protegida por todo o tempo que teu pai a receber. As medidas de contenção acontecerão em outras áreas, exatamente para que o trabalhador e a sua família tenham tranquilidade."

Ao ser questionado sobre o aumento de impostos, Levy não descartou a possibilidade.

"A gente provavelmente terá que pensar em rebalancear alguns impostos, até porque alguns foram reduzidos há algum tempo. E essa receita está fazendo falta. Mas, se houver alguma mudança, vai ser com cuidado e depois de a gente esgotar outras possibilidades."

Sobre o corte nos gastos, o ministro pontuou as medidas sobre os benefícios sociais e a conteção de despesas no custéio do governo.

"O governo já tem tomado várias medidas para a gente gastar menos e reequilibrar a economia. Evitar algumas distorções, que acabam fazendo você pagar por despesas com alguém, por exemplo, que começa a receber pensão de viúvo ou viúva aos 25 anos de idade, e vai continuar recebendo esse dinheiro do governo, talvez por mais de 50 anos, é muito importante. Não faz sentido esse desperdício com o dinheiro do povo. Além disso, o governo diminuiu o volume de empréstimos com juros baratos para algumas empresas. Empréstimo barato também é pago pelo contribuinte e tem que ser dado só em situações muito especiais. O governo também mostrou, ontem (8), que está cortando nas suas próprias despesas. Aquelas despesas que se chamam de “custeio”, que é para pagar principalmente a máquina do governo. O corte nessas despesas, que foi de 1/3, é essencial nesse momento. O objetivo é limitar esse tipo de despesa para, com essa economia, ter dinheiro para pagar a Previdência Social e os benefícios certos, que o governo tem obrigação de pagar, e sempre em dia."

Joaquim Levy passou cerca de uma hora respondendo a pergunta dos usuários da rede. O ministro respondeu oito dos 341 cometários.

Redação O POVO Online
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