Relatório de balanço do PAC confirma prorrogação do programa PSI, do BNDES
O governo também destaca outras medidas adotadas para o estímulo ao investimento como redução de IPI para vários setores, a volta do Reintegra (que devolve tributos para o setor exportador) e a desoneração da folha de salários para 56 setores. Ainda cita como medida importante a criação de uma margem de preferência de 25% para todos os produtos manufaturados e serviços nacionais até 2020, nos processos de licitação pública. A margem de preferência foi incluída na Medida Provisória 656, por meio de emenda do relator. A MP foi aprovada ontem na Comissão Especial do Congresso que analisa a medida e segue para votação no plenário da Câmara.
Segundo o relatório, a ampliação dos investimentos públicos e privados tende a ter um papel cada vez mais relevante na composição do crescimento econômico nos próximos anos. Além do PAC, o relatório cita o programa de concessões em infraestrutura e a exploração do pré-sal como oportunidades de investimentos importantes para garantir que o investimento se mantenha como uma das principais forças impulsionadoras do desenvolvimento. O balanço do PAC, divulgado hoje, é até outubro de 2014, mas já traz projeções para até o final do ano.
As estimativas de crescimento do PIB do relatório está diferente dos valores encaminhados pelo governo na semana passada ao Congresso Nacional. Segundo o relatório, a estimativa de alta da economia é de 0,5% esse ano, de 2% em 2015, 3% em 2016 e 3,5% em 2017. Os novos parâmetros que chegaram ao Congresso Nacional na semana passada prevê que a economia brasileira ainda vai patinar no ano que vem. Ela sairá de um crescimento de 0,5% em 2014 para 0,8% em 2015. Para 2016, o governo estima uma expansão do PIB de 2%, seguida por um crescimento de 2,3% em 2017.
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