Déficit do governo central deve seguir ruim, avalia o ABC Brasil
A despeito da deterioração no déficit do Governo Central no penúltimo mês do ano, a economista avalia que o mais relevante agora é olhar para o futuro, dada a perspectiva de que o ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, fará ajustes necessários na política fiscal. Segundo ela, o importante é ver como será colocado em prática o ajuste sinalizado por Levy em 2015.
Por enquanto, Mariana está cautelosa e avalia ser difícil estimar de quanto deve ser o corte nos gastos em 2015 para equilibrar as contas públicas. No entanto, acredita que o ajuste pode ser possível. "Não parece que haverá pedalada no ano que vem, que conta com a credibilidade (do Levy). Parece que o ajuste será feito", disse.
O dado negativo de R$ 6,711 bilhões do Governo Central em novembro - o pior da série histórica para o mês desde 1997 - veio dentro do intervalo das expectativas da pesquisa do AE Projeções, de déficit primário de R$ 8,000 bilhões a superávit de R$ 2,300 bilhões. A mediana do levantamento atingiu zero.
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