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Parquinho para cachorro

Para corretores e construtoras, o significado do termo, na prática, pode ser visto quando um imóvel é vendido rapidamente
01:30 | Nov. 05, 2014
Autor Beatriz Cavalcante
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Beatriz Cavalcante Articulista quinzenal do O POVO
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Tipo Notícia
 

Pet place ou pet play é o local do condomínio reservado para os animais, principalmente cachorros, onde eles podem passear e brincar. O espaço fica em área comum do condomínio, com pisos e revestimentos especiais. Ainda há poucos edifícios prontos com esses espaços em Fortaleza, mas eles estarão em muitos lançamentos a partir de 2015.

[SAIBAMAIS 01]

A J. Simões vai para o quarto empreendimento com pet place. O diretor comercial da Incorporadora, Daniel Simões, diz que o espaço é essencial para separar a área onde as crianças brincam da área dos animais. “O local tem barreiras de corridas e obstáculos, casinhas de cachorro, prato para ração e água, além de local para necessidades fisiológicas”. Ele alerta que o pet play é pensado para raças pequenas.


“A gente nota que o pet place tem apelo emocional na hora da apresentação do prédio. Se a pessoa que está comprando o apartamento gosta de animais, ela se emociona na hora que está fazendo a visita”. Da J. Simões, possuem o espaço: o Alta Vista, no bairro Dunas; o Azurra, na aldeota; o Serenitá e o Absoluto, ambos no Cocó. “Em todos que couberem, vamos colocar”.

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Lucas Braquehais, assistente de incorporações da Mota Machado, diz que os pet places surgiram do descontentamento dos moradores que não podiam criar cachorros nos apartamentos. “Ainda tem a questão da segurança de você ter um espaço para passear com o cachorro no condomínio”.


Outras empresas também investem no pet play. A Marquise, por exemplo, constrói o Isla Jardin, no bairro Guararapes e oferece o local para o cachorro. A Dias de Sousa entregou o Parc Du Soleil, no Cambeba, com área para cachorros e constrói o Cosmopolitan, no Guararapes. A construtora ainda tem o Soho, que ainda será construído e terá espaço para pets.

 

Falta espaço

A jornalista, Jakeline Diógenes, mora em apartamento e cria um cachorro da raça spitz alemão, mais conhecido como lulu da pomerânia. Em seu condomínio, as restrições para os pets são muitas. “Animais são bem-vindos, mas proibidos nas áreas comuns, como elevador”.

 

Isso é para evitar problemas como sujeira nas áreas comuns e vasos de planta. A medida foi tomada em assembleia com outros condôminos. “Não existe espaço para cachorro. Só na minha casa. Um pet play seria ideal”, diz Jakeline, que passeia com o cachorro fora do condomínio. Essa, aliás, é a desvantagem do pet place: menos gente nas ruas.

 

DICAS


CRIAR CACHORRO EM apartamento exige cuidados conforme Ricardo Henz, veterinário e proprietário da clínica São Francisco. Ele diz que é preciso levar o cão para passear, ao menos, duas vezes ao dia.


PARA RESPEITAR sossego, segurança e saúde dos condôminos, é necessário que o animal esteja com as vacinas em dia, além de estar sempre limpo. “Atividade física também é importante, porque acalma o animal mais agitado”. Socializar com os outros pets também é importante.


DENTRO DE CASA, a dica de Henz é que o cachorro seja educado a fazer as necessidades em um local específico. Além disso, ele não recomenda que o bicho durma em quarto. “Cachorro não pode achar que é gente”.

 

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