Comissão fecha acordo para votar superávit hoje
A atitude de Moreira de puxar a ata das mãos de Jucá caiu mal entre os parlamentares. "O que vivenciamos é um exemplo de algo que não deve ser repetido", observou o líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy (BA). "Se excessos tiveram por parte dos governistas, também tiveram do lado da oposição", ponderou.
O líder tucano também aproveitou para alfinetar a proposta, sobre a qual o PSDB é contra. "A presidente Dilma Rousseff descumpriu o orçamento de 2014 e com essa matéria quer uma anistia", disse.
Após as pazes em público, base e oposição apreciam o projeto com um acordo pela votação da proposta de mudança do superávit hoje. "Coletivamente acertamos em fazer esse acordo político para essa questão que é importante para o País", afirmou Ribeiro, presidente da CMO.
O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), destacou que "acordo feito é acordo para ser cumprido, essa é a tradição do Congresso Nacional, das nossas tradições das duas Casas".
Pimentel disse que o projeto alterando o superávit é importante para manter investimentos e reduzir o custo Brasil representado pela carga tributária, amenizada pelas desonerações fiscais concedidas pelo governo e abatidas da economia feita para o pagamento de juros da dívida pública. "Apresentamos esse projeto a partir de dois grandes princípios, entre eles garantir os investimento em infraestrutura. Não temos nenhum governador novo e reeleito se insurgindo contra esse projeto", disse. "A partir deste momento, que o Brasil discute a redução do custo Brasil, da carga tributária, não temos nenhum governador se opondo", considerou.
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