Bancos aprovam mudança em contratos de swap
A reunião a portas fechadas deveria contar com presença de altos executivos, como Lloyd Blankfein, do Goldman Sachs, Antony Jenkins, do Barclays, e Michael Corbat, do Citigroup.
Esse prazo de até 48 horas permitirá que órgãos reguladores transfiram os ativos e algumas obrigações de um banco em crise para uma nova companhia "ponte", evitando a rescisão imediata de contratos de derivativos ou a venda de ativos durante períodos de turbulência.
As mudanças, que devem entrar em vigor em janeiro de 2015, são significativas porque obrigam os bancos a abrir mão de alguns diretos que são garantidos pelos contratos atuais.
"O objetivo é tornar o sistema mais seguro. É a forma mais fácil de fazer isso rapidamente", disse Scott O'Malia, executivo-chefe da Associação Internacional de Swaps e Derivativos, que formulou as alterações.
Os derivativos em questão, conhecidos como swaps, constituem um mercado de US$ 710 trilhões que foi chacoalhado pela falência do Lehman Brothers, em setembro de 2008. Os contratos são usados por empresas como proteção ou para especular sobre tudo - dos movimentos de taxas de juros até o custo dos combustíveis.
Reguladores dos EUA elaboraram um plano depois da crise, incluído na reforma Dodd-Frank, de 2010, para ajudar a evitar novas crises. De acordo com o plano, órgão regulador assume o controle de um grande banco à beira da falência, coloca a controladora em concordata e mantém suas unidades operacionais abertas em todo o mundo para impedir fugas de capital e pânico - que caracterizaram a crise de 2008. Reguladores de outros países estão desenvolvendo planos similares para lidar com instituições financeiras importantes.
Quando o Lehman pediu concordata, em setembro de 2008, possuía bilhões de dólares em contratos de derivativos com outras instituições financeiras e investidores. Essas partes decidiram rescindir imediatamente seus contratos de swap com o Lehman e, em muitos casos, ficaram com as garantias que tinham sido oferecidas pelo banco. Fonte: Dow Jones Newswires.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente